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Rei do Suíno: Criador tem fazenda com 31 mil matrizes

No interior de Santa Catarina, o empresário Mario Faccin tem 31 mil matrizes e produz 16 mil animais por semana; Conheça maior fazenda de porcos do Brasil.

Um independente do tamanho de uma cooperativa. Em Videira, no Oeste de Santa Catarina, vive o maior produtor individual de suínos do Brasil: Mário Faccin. Dono da agroindústria Master, o empresário tem atualmente 31,5 mil matrizes e uma produção anual de 938 mil animais. Do total, 11 mil vão para o mercado spot e o restante abastece a Sulita, marca de alimentos da Master, que processa 5 mil suínos por semana. Conheça a maior fazenda de porcos do Brasil.

Antes de criar a Master, em 1994, o médico veterinário Mário Faccin trabalhou durante 23 anos na antiga Perdigão. Segundo ele, a empresa surgiu com a aquisição de uma unidade com 750 matrizes. Ao longo dos anos, as aquisições não pararam.

Hoje, Faccin tem oito unidades em diferentes cidades de Santa Catarina e Goiás, além de um frigorífico, fábricas de ração e da sede administrativa. A empresa tem cerca de 800 funcionários e quase 300 produtores integrados, que fazem creche e terminação. O transporte das cargas é terceirizado.

Segundo Faccin, as parcerias construídas ao longo do tempo foram fundamentais para o crescimento da empresa. “Quando se trabalha com um volume expressivo, não é possível ficar mudando de frigorífico todo o tempo. É perigoso. É necessário construir uma parceira de confiança, de longo prazo. Precisamos ter garantias”, afirma.

Com mais de 25 anos, somos a maior produtora independente e verticalizada de suínos do Brasil.

Outra relação fundamental para empresa, conta Faccin, é com os produtores. “Temos 270 produtores parceiros. Criamos um sistema que garante renda e taxa zero de inadimplência. Quando alguém nos procura querendo entrar no negócio, visitamos a propriedade, avaliamos todas as características físicas e ambientais, ajudamos com o banco, com o financiamento e, principalmente, criamos um planejamento financeiro para o produtor, para que a amortização da dívida seja cumprida. Até hoje nunca tivemos problemas”, revela.

“Nós fornecemos os leitões, assistência técnica e ração”, acrescenta. O transporte é feito por uma empresa terceirizada.

Sistema de integrados da maior fazenda de porcos

Para a Master, o campo é um celeiro de boas experiências e nele reside a tradição dos alimentos de qualidade. Isso se converte em um forte comprometimento, porque sua produção está enraizada na cultura dessas famílias.

Por isso, a cadeia contempla a participação de produtores integrados. Parceiros que têm em sua essência uma forte tradição no segmento e usam o conhecimento para geração de plantéis cada vez melhores e alinhados com o que o mercado exige.

Eles recebem acompanhamento durante todas as etapas, além de rações e insumos que garantem produzir com qualidade e segurança. Tudo isso centrado em uma região estratégica, onde nasceram e estão as plantas de grandes agroindústrias.

Unidades Produtivas

A Master conta com granjas próprias, fábricas de rações, indústrias de abate e processamento de alimentos e um centro administrativo. Está presente em cidades de Santa Catarina e de Goiás, em regiões onde a produção suína é uma atividade tradicional. Tem, ao todo, mais de 1000 funcionários. Conta, ainda, com um bem estruturado sistema de integração, com mais de 300 produtores integrados (creche e terminação).

Alguns números do Rei do Suíno

UNIDADES PRÓPRIAS
  • 31.500 matrizes
  • 938.000 suínos/ano
FRIGORÍFICO
  • 233.600 SUÍNOS ABATIDOS/ANO
  • 23.500 TONELADAS DE PRODUTOS ACABADOS ANO

Sulita

Com um volume tão expressivo de animais, a Master partiu para industrialização. Em 2012, foi lançada a marca Sulita, que atualmente processa 1.600 toneladas de produtos acabados por mês. Segundo Faccin, o abate, terceirizado, é feito no Paraná, e a transformação em 150 produtos acontece na unidade industrial em Videira. Entre os produtos estão presunto, calabresa, salame, mortadela, bacon, temperados e carne in natura. “Foi um passo natural. Hoje nossos principais mercados são São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná”, conta.

O próximo passo da empresa é a criação de um novo frigorífico em Mafra, na divisa entre Paraná e Santa Catarina. “Nós [Sulita] já exportamos. Acho que a suinocultura brasileira tem que trabalhar com uma margem de exportação entre 15% e 25% da produção. Atualmente, 30% do nosso faturamento vêm das exportações. O Brasil está aprendendo a conviver com as altas e baixas do mercado internacional. Eu acho que quando estamos atendendo lá fora, ficamos mais qualificados aqui dentro também”, explica.

Compre Rural com informações da Master e Gazeta do Povo

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