Sebrae desenvolve a Pecuária no Amazonas

Sebrae investe R$ 5,2 milhões em melhoramento de gado; Perto de 380 produtores são beneficiados com o mais avançado na inseminação in vitro selecionada

Manaus – Em quatro anos, o Amazonas deu um salto no melhoramento genético do seu rebanho de gado leiteiro e de corte. À frente desta revolução produtiva no campo está o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) que, no período investiu R$ 3,5 milhões e, até o fim do ano colocará mais R$ 1,7 milhão, totalizando R$ 5,2 milhões de investimentos na área da pecuária leiteira e de corte.

Foto: Divulgação

As raças Girolando (leite), Nelore (corte) a Senepol (corte), são as ‘estrelas’ desta seleção genética, que projeta a região, no curto prazo, a elevados patamares de produtividade leiteira e de carne, na Amazônia. A raça Guzerá, de grande rusticidade e dupla aptidão leite e carne, também está sendo introduzida no rebanho amazonense, através da transferência de embriões, o que deverá acontecer no segundo semestre de 2020 com 80 embriões, em uma fazenda no município de Apuí, no Sul do Amazonas.

vacas e novilhas da raça girolando
Foto: Fazenda Uberaba

Segundo o produtor rural Fabiano Gollo, 41, da vicinal Matupi km 5, do Sítio Babaçu, no distrito de Santo Antônio do Matupi (Manicoré), no Sul do Amazonas, foi o melhor investimento que ele fez em sua propriedade; onde vive com sua esposa Márcia,34, e os dois filhos Henrique, 14, e Vinicius, 7 anos.

Com um plantel de 70 animais (leiteiros), sendo 50 meio sangue e 5 de 3/8 da raça Girolando, ele produz 150 litros de leite, diariamente, e vende para o Laticínio Matupi. Sua renda mensal desta atividade supera os R$ 4,500,00. Ele pretende aumentar o seu rebanho leiteiro com novas transferências de embriões e aumentar a produtividade da sua propriedade rural.

O produtor rural João Carlos Rech tem um plantel de 40 vacas girolando e produz, aproximadamente, 70 litros de leite por dia em seu Sítio São João, em Santo Antônio do Matupi, e vende para o laticínio local. Ele participa do programa do Sebrae desde 2018 e investiu R$ 29 mil (30%), o Sebrae entrou com os 70% restante. “O que está dando certo e giro financeiro é a venda do leite com esses animais, que temos do melhoramento genético“.

Adaptado de Diário do Amazonas

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