
Uma possível alteração na política de biodiesel nos EUA reforçou a queda dos preços, tendo em vista que essa mudança pode resultar em diminuição da demanda.
As cotações externas e domésticas da soja têm caído com certa força neste mês de junho. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem do clima favorável à safra da oleaginosa nos Estados Unidos, da recente melhora nas condições das lavouras do país norte-americano e de especulações indicando menor demanda por parte da China – que tem estoques alongados.
Além disso, uma possível alteração na política de biodiesel nos EUA reforçou a queda dos preços, tendo em vista que essa mudança pode resultar em diminuição da demanda por óleo de soja para a produção do combustível.
- Duas raças de búfalas participarão de julgamentos na Fenasul Expoleite 2025
- Lula está com ‘pé no acelerador’ para fazer reforma agrária, diz ministro
- Abiec: abertura do Japão à carne bovina brasileira deve ocorrer ainda em 2025
- ABPA: volume exportado de carne de frango em abril recua 1% ante abril de 2024
- SP será o primeiro Estado a substituir o diesel, começando pelo Agro, diz Tarcísio
Para o Brasil, pesa também a desvalorização do dólar frente ao Real. Diante disso, na parcial de junho (até o dia 18), o Indicador da soja CEPEA/ESALQ Paraná recuou expressivo 11,97%, fechando a R$ 148,08/saca de 60 kg na sexta-feira, 18.
Pesquisadores do Cepea ressaltam que, com receio de quedas ainda mais acentuadas nos próximos dias, parte dos sojicultores elevou a oferta do grão no Brasil. Entretanto, compradores estiveram afastados das negociações no spot e de contratos a termo, resultando em baixa liquidez interna.
Fonte: Cepea