
Cenários levam em conta desde a necessidade de reforma de pastagens com utilização mínima de operações até uma reforma com alta tecnologia.
Um estudo realizado pela Scot Consultoria com apoio das organizações Solidaridad e WWF-Brasil, em parceria com a TFA (Tropical Forest Alliance), mostrou que o Brasil tem potencial de elevar a produtividade do rebanho de bovinos sem a abertura de novas áreas para a atividade. A principal estratégia seria o aumento no uso de tecnologia e a restauração das pastagens.
A pesquisa estimou investimentos entre R$ 126,99 bilhões e R$ 245,81 bilhões para a recuperação total dos 104,54 milhões de hectares de pastagens degradadas do País, considerando três cenários diferentes e o Estado de Mato Grosso como base. Os cenários levam em conta desde a necessidade de uma reforma com utilização mínima de operações e insumos até uma reforma com alta tecnologia.
- Bunge lança fintech com US$500 mi para financiamento
- Acrissul aconselha pecuarista a segurar boi no pasto para frear queda da arroba
- Sauditas investem R$ 2 bilhões em gigante do agronegócio brasileiro
- “MST está fora de moda”, diz Tereza Cristina
- Gigante do agro lucra R$ 524 milhões com venda de fazenda
De acordo com o estudo, das áreas ocupadas hoje, a produção da pecuária de corte atual poderia ocorrer em 87,8%, 66,9% e 62,9%, respectivamente. Isso levaria a uma liberação das áreas para outras atividades, comentou a Scot. No documento, há também uma comparação entre os resultados de sistemas com uso de tecnologias para atender ao mercado chinês (bovinos até 30 meses) e um sistema de produção tradicional.
“A comparação entre o histórico da rentabilidade (1995-2021) entre esses sistemas revela uma rentabilidade média de 3,8% no sistema tecnificado, contra 0,02% no sistema de baixa tecnologia”, conforme a pesquisa.
Fonte: Estadão Conteúdo