Veja como identificar deficiência nutricional do capim

Uma nova publicação da Embrapa, gratuita, auxilia o produtor a identificar a deficiência nutricional em capim; Confira abaixo e acesse agora!

Para ajudar o pecuarista a identificar os sintomas relacionados à deficiência nutricional em plantas de capim BRS Paiaguás, a Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), disponibilizou uma publicação com orientações técnicas.

Os principais sintomas de deficiências dos nutrientes foram acompanhados e fotografados pelas pesquisadoras Patrícia Menezes Santos, Patrícia Anchão de Oliveira e Vanessa Graciano (bolsista), autoras do documento.

Na publicação, os produtores poderão observar, em detalhes, pelas imagens as deficiências nas plantas em relação aos teores de nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, cálcio e magnésio. 

O BRS Paiaguás vem ganhando espaço na pecuária brasileira por apresentar elevada produção de sementes e boa produtividade de matéria seca, principalmente na estação seca do ano. Esse capim tem sido adotado, sobretudo, em sistemas de integração no período do outono/inverno.

Para a pesquisadora Patrícia Anchão, identificar as deficiências nutricionais nas plantas forrageiras é importante para adoção de medidas técnicas para solucionar o problema.

“A identificação dos sinais de deficiências nutricionais nem sempre é de fácil visualização, pois diferentes nutrientes podem apresentar sintomas semelhantes e simultâneos na planta, como a coloração, por exemplo. Dessa forma, sem a informação de fácil acesso, o produtor acaba não conseguindo visualizar e identificar os sinais de deficiências nutricionais em sua propriedade”, explica ela, no boletim. 

A observação de um único sintoma não permite o diagnóstico completo. “Os sintomas causados pela deficiência de diferentes nutrientes podem ser muito semelhantes, dessa forma é preciso observar o conjunto de sintomas presentes na planta ao longo do seu desenvolvimento”, destaca Patrícia Anchão.

O pecuarista deve ficar atento à baixa produtividade e à degradação das pastagens com o passar dos anos. As principais causas, de acordo com as autoras, são a falta de manutenção da fertilidade do solo, toxidez do manganês e alumínio, baixa disponibilidade de nutrientes (nitrogênio e fósforo, por exemplo), além da baixa reposição de nutrientes extraídos do solo via produção animal e o inadequado manejo das pastagens.

A publicação é gratuita e pode ser acessada aqui.

Fonte: Embrapa

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