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A fêmea F1 é uma “grande oportunidade” que o pecuarista encontrou

Utilizar fêmeas F1 tem se tornado uma prática comum nas propriedades, mas como tudo isso aconteceu?

O Brasil possui hoje o maior rebanho comercial do mundo, são mais de 210 milhões de cabeças. Todo esse rebanho, está sendo tingido com várias cores nos últimos anos. O grande avanço do melhoramento genético está por trás disso.

Os pecuaristas estão saindo do Nelore tradicional, aquele sonho do rebanho branco e com orelhas pequenas, passando para um rebanho cruzado e de carcaça pesada. A utilização de raças como Angus, Braford, Senepol, Caracu e outras, tem se tornado prática cada dia mais utilizada para quem procura precocidade com carcaças pesadas e produção de uma carne com maior teor de gordura e maciez.

A muito tempo o Dr. Paulo Cesar, veterinário e consultor das Rações Futura, tem falado em suas palestras a seguinte frase: “o Brasil precisa aumentar a sua taxa de desfrute”. Ele ainda ressaltou na última conversa que tive com ele que o pecuarista brasileiro está começando a ver os resultados dessas “tecnologias”. O boi brasileiro passou de um abate com 3 a 4 anos para um abate de 24 meses com 21 arrobas. Uma precocidade sexual das fêmeas com 14 meses sendo emprenhadas.

novilhas f1 de cruzamento angus x nelore
Novilhas F1 / Foto: Fazenda Cachoeira

Quando estamos enumerando os potenciais que o cruzamento industrial oferece ao pecuarista, estamos dizendo que ele tem a capacidade de aumentar o desfrute em arrobas por hectare ano por meio de um animal mais precoce e com carcaça mais pesada, e ainda elegível para receber bônus em programas que reconhecem a entrega de carne de qualidade.

O médico veterinário pela UFRGS Marcelo Selistre, gerente de produto corte europeu da ABS e coordenador do programa da central genética que avalia o desempenho de animais frutos de cruzamento industrial, ressaltou em uma entrevista a seguinte análise: “A fêmea F1 foi uma grande oportunidade que o pecuarista encontrou, vou dizer que caiu de presente para o pecuarista. O F1 Angus x Nelore é tão precoce e tão eficiente que com 14, 15 meses esta fêmea está pronta para para conceber. Mas ela ainda está muito leve para o abate, e nos programas de qualidade de carne, um dos fatores que têm acelerado muito o cruzamento industrial, abrangendo todo o Brasil, a fêmea F1 está sendo valorizada igual ao boi – nós acabamos de ver isso. Só que nesse processo, esse pagamento com valor do macho, que tem uma idade a ser aceita, dá tempo pela precocidade do Angus de o produtor tirar uma cria nesse meio do caminho e ainda abater com preço de macho com excelente acabamento. É uma categoria de extrema rentabilidade dentro da propriedade”

“A genética é o único insumo da agropecuária que é cumulativo e permanente. Então é muito importante a escolha da genética que você vai usar”. Selistre

Quando vamos utilizar a fêmea F1 para a produção do Tricross, é preciso ficar atento a alguns pontos:

  • Qual seu sistema de produção;
  • Qual intensidade do ciclo;
  • Qual seu mercado;

Quando pensamos em cruzamento, devemos explorar o vigor hibrido e a complementariedade entre raças.

Temos hoje no Brasil, pecuaristas que estão trabalhando com o tricross e terminando esses animais com 20@ aos 13 meses. Clique aqui e confira!

Araucária Genética Bovina / argen.com.br

Se você quiser ir mais a fundo e entender: Qual raça devo usar nas vacas F1 para agregar peso e valor de mercado, clique aqui!

Vantagens da Fêmea F1

  1. Animais precoces;
  2. Produção do Tricross;
  3. Aumento da taxa de Desfrute;
  4. Pagamento por qualidade da carcaça;
  5. Agregar valor genético das raças;
  6. Outros;

Utilizar a fêmea F1 é hoje uma ferramento de grande valor para o pecuarista que deseja ter mais eficiência dentro do sistema produtivo e também de ganhar novos mercados.

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