ABCZ e Embrapa completam 45 anos de parceria

A parceria levou a Ciência aos criadores Brasil afora e trouxe impactos positivos para toda a cadeia produtiva.

Era 14 de março de 1979, quando o então Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, e o Departamento de Genealogia (DOG) da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) assinaram o primeiro convênio entre as duas instituições, com o único objetivo de promover a pesquisa pecuária, sob o ponto de vista genético.

Quarenta e cinco anos depois, a parceria levou a Ciência aos criadores Brasil afora e trouxe impactos positivos para toda a cadeia produtiva.

“Tivemos o pioneirismo em avaliação genética de zebuínos e avaliação de touros jovens, Programa Embrapa Geneplus, avaliação genômica e as bases de dados unificadas PMGZ (Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas) – Geneplus proporcionam robustez às avaliações genéticas. Enfim, essa parceria abriu caminho para muitas iniciativas e realizações”, resume Antonio Rosa, chefe-geral da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS), e melhorista em gado de corte há mais de 40 anos, e que deu seu parecer favorável ao acordo, em 79.

Quando José Mendes Barcellos e José de Melo, representantes das duas entidades, assinaram o acordo de cooperação, certamente, não vislumbraram tantos resultados, como os mencionados por Rosa, menos ainda que três anos depois, em 1982, ele foi estendido para âmbito nacional. Já em 1984, foi lançado o 1º Sumário de Avaliação de Touros no Brasil.

Atualmente, o Sumário tem sua versão digital e contêm avaliações genômicas dos animais da raça Nelore, e a genética de animais Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Sindi e Tabapuã.

Para Gabriel Cid, presidente da ABCZ, isso ratifica o quanto “a ABCZ e a Embrapa têm em comum: suas pesquisas e inovações que contribuem para aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos alimentos, promover a sustentabilidade ambiental e impulsionar a economia rural”.

Os estudos em genômica preveem a genotipagem de, aproximadamente, 8 mil touros das principais raças zebuínas; de 4 mil indivíduos com fenótipos ligados à eficiência alimentar; e de 6 mil fêmeas jovens, com foco em qualidade de carcaça e precocidade sexual.

A partir desses dados, os técnicos da Embrapa e da ABCZ têm a possibilidade de realizar a predição de valores genéticos genômicos para essas raças e a construção de um banco de dados fenotípicos, genealógicos e genômicos.

Fonte: Embrapa

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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