Buscando um ajuste positivo, os preços da arroba voltaram a subir com oferta de animais terminados comedida; Assim, o valor de R$ 285/@ vai virando referência!
O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nesta segunda-feira, 8, as praças paulistas e goianas foram as que apresentaram maiores ofertas por parte dos compradores. As indústrias frigoríficas passaram a operar com escalas de abate mais apertadas, enquanto o volume de animais ofertados segue comedida nos últimos dias nas principais praças de produção e comercialização do país.
Mesmo sem a China no mercado, a entrada da massa salarial e décimo terceiro salário, vem criando otimismo no mercado interno que, aliado aos recuos no varejo, trouxe uma melhor dinâmica para o consumo da carne bovina pelos brasileiros. Além disso, a suspensão das medidas restritivas do COVID-19, também aumentou a demanda pelos bares e restaurantes.
A oferta comedida de boiadas terminadas segue como principal vetor da alta nas cotações, com isso, os compradores paulistas iniciaram a semana ofertando RS2,00/@ a mais pelo boi gordo. A cotação das fêmeas permaneceu estável, disse a Scot.
Com isso, a arroba do boi, vaca e novilha gordos está apregoada em R$267,00, R$250,00 e R$258,00, respectivamente, preços brutos e a prazo, apontou a Scot Consultoria.
Ressaltamos que alguns negócios acima da referência foram relatados, a depender da necessidade do comprador, podendo chegar a R$ 300,00/@ para as novilhas, como foi o caso do lote negociado em Goiás nessa segunda-feira.
O Indicador do Cepea, voltou a abrir a semana com grande valorização de 1,23%, fazendo com que o preço ficasse cotado a R$ 267,85/@, acumulando uma valorização de 4,18% no mês de novembro. Ainda dentro desse cenário, o boi brasileiro para a ser negociado na média de US$ 48,27/@.
Segundo as negociações informadas pelos pecuaristas no app da Agrobrazil, as negociações variam de R$ 270,00 a R$ 285,00/@. A melhor negociação do dia ficou para a praça de Rio Verde de Mato Grosso/MS, onde os animais foram vendidos por R$ 285,00/@ com pagamento à vista e abate para o dia 11 de novembro.
Em São Paulo, o valor médio para o animal terminado apresentou uma média geral a R$ 267,97/@, na segunda-feira (08/11), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 244,76/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 268,60@.
Com o consumo doméstico aquecido, o mercado físico do boi gordo em São Paulo se mostra mais consistente nesta segunda semana de nov/21, o que está contribuindo para uma valorização do animal, flertando já com os R$ 280,00/@.
Ao que tudo indica, mesmo que a China ainda não dê o “sinal verde” para retomada das negociações, a sazonalidade positiva para consumo da proteína bovina no mercado interno deve influir em melhora no escoamento. Na B3, o contrato futuro de boi gordo com vencimento para nov/21 encerrou em alta e fechou o dia cotado à R$ 289,40/@, valorizando 1,72% no comparativo diário.
Em relação à China, segue sem novidades no front. A carne bovina brasileira permanece descredenciada. “O resultado das exportações durante a primeira semana de novembro foi bastante emblemático, com um lento ritmo de embarques reportado”, completou o analista.
Com uma média de 5,26 mil toneladas embarcadas diariamente, nov/21 iniciou com as exportações de carne bovina in natura avançando 28,14% sobre a média diária de out/21.
Ainda assim, durante a última semana, um volume de 15,79 mil toneladas de proteína bovina foi embarcado pelo Brasil, 37,21% a menos que no mesmo período de 2020, demonstrando as consequências da ausência chinesa.
Giro do Boi Gordo pelo Brasil
- Com isso, em São Paulo, capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 271 na modalidade à prazo, contra R$ 264 na sexta-feira.
- Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 260, ante R$ 245.
- Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 270, ante R$ 263.
- Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 250, ante R$ 245.
- Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 270 por arroba, ante R$ 262.
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Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. A tendência de curto prazo ainda remete a alguma alta dos preços. O setor está mais otimista em relação ao consumo do último bimestre, período marcado pelo ápice da demanda no mercado doméstico que tende a fomentar os preços da carne no atacado.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 20,40 por quilo. Quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,30 por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 13, por quilo.
