Pecuária: Como o estresse térmico influencia na reprodução bovina?

O estresse térmico tem causado grande preocupação aos pecuaristas, pois na cadeia produtiva existe uma união de fatores estressantes e prejudiciais ao animal

A bovinocultura brasileira tem como objetivo estabelecer parâmetros zootécnicos desejáveis sempre almejando uma melhor eficiência produtiva. Contudo, ainda é observada a interferência relacionada a um desequilíbrio nos cuidados com o manejo, prevenção e profilaxia de doenças, controle parasitário e, tão prejudicial quanto o descuido com os fatores anteriores, o estresse.

O estresse é de fato uma condição que tem causado grande preocupação aos pecuaristas, pois na cadeia produtiva existe uma união de fatores estressantes e prejudiciais ao animal.

Por isso, hoje vamos comentar sobre os impactos do mais conhecido causador de prejuízos na produção animal: o estresse térmico. O estresse térmico pode levar a desequilíbrios nos processos reprodutivos através de mecanismos gerais, onde as alterações na homeostase para regulação da temperatura corporal comprometem as funções reprodutivas.

Tais alterações podem ser:

  • A redistribuição do fluxo sanguíneo do centro do corpo para a periferia, objetivando aumentar a perda de calor sensível;
  • A redução do consumo de ração durante o estresse térmico diminui a produção de calor metabólico;

Essas mudanças promovem alterações no balanço energético e disponibilidade de nutrientes, comprometendo a ciclicidade, o estabelecimento de gestação e o desenvolvimento fetal.

As fêmeas em estresse térmico possuem um período de estro menor em comparação àquelas que não estão em um ambiente quente, fato que dificulta a identificação do cio, influenciando diretamente na taxa de concepção.

O desenvolvimento e as funções oocitárias também podem ser comprometidos durante o estresse térmico. Além disso, é válido lembrar que as vacas em lactação são muito sensíveis a esse tipo de estresse, pois possuem altas exigências metabólicas de lactação.

Pesquisadores associam uma influência de altas temperaturas 10 dias antes do estro a uma baixa fertilidade. Também foi constatada uma influência sobre a função folicular, envolvendo alterações nos níveis de secreção dos hormônios hipofisários responsáveis pelo desenvolvimento folicular. Ou seja, é notável uma diminuição no hormônio luteinizante (LH), explicado pelo aumento do número de folículos pequenos que foram recrutados ao pool de crescimento a responsabilidade da diminuição das concentrações de inibina e aumento nas concentrações do hormônio folículo estimulante (FSH).

Os oócitos permanecem suscetíveis ao estresse térmico durante o período pré-ovulatório e apesar dos embriões recém-implantados serem bastante suscetíveis ao estresse térmico materno à medida que avança o desenvolvimento embrionário, esta suscetibilidade diminui.

A ocorrência do estresse térmico durante a gestação causa redução do crescimento fetal, com diminuição dos pesos placentário e fetal, e redução das concentrações dos hormônios placentários no sangue.

A redução da secreção de hormônios placentários devido ao estresse térmico pode causar redução da produção de leite, ocasionando um desequilíbrio na nutrição do recém-nascido. A hipertermia materna também pode aumentar a incidência de teratologias, ou promover alterações fisiológicas no animal durante a fase adulta.

Através da união de fatores demonstrados acima é possível notar o efeito negativo do estresse térmico sobre alguns aspectos da reprodução bovina.

São provocados efeitos em todas as fases da reprodução, comprometendo os processos fisiológicos reprodutivos e, consequentemente, uma redução da eficiência reprodutiva das fêmeas bovinas, tornando imprescindível a adoção de medidas que reduzam os impactos sobre a reprodução.

Nesse sentido, deve-se aliar desde a escolha de uma genética com aporte de animais mais tolerantes ao calor até a adequação de um ambiente adequado para promover maior conforto térmico ao rebanho.

Sempre atuando com foco no bem-estar animal, a COIMMA possui como base o fornecimento de tecnologias de contenção que contribuem para um manejo seguro e de qualidade, diminuindo o impacto do estresse no rebanho, sempre com os devidos cuidados e proporcionando melhoria nos índices de bem-estar da cadeia produtiva.

Quando pensamos em contenção animal para máxima expressão e otimização do trabalho de uma área tão importante para a bovinocultura, que são os cuidados para com os índices reprodutivos dos animais, a COIMMA fornece um produto com tecnologia de ponta no mercado contenção animal que é amado e indicado pelos profissionais da área: O MEGATRON.

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Megatron da Coimma / Foto: Divulgação

O Megatron é um tronco hidráulico, extremamente silencioso na hora do manejo para evitar o estresse aos animais. Ele também conta com um sistema de pescoceiras paralelas, emborrachadas e ainda possui o extensor de pescoço garantindo mais conforto e segurança para o gado.

Possui um portão lateral salva vida, rápido e conferindo confiança no manejo. E sua principal característica que contribui para um bom manejo em fazendas destinadas a reprodução, está nas laterais móveis de formato anatômico que se adaptam a qualquer tamanho de animal, inclusive a manejo com pequenos animais.

Esse desenho especial do tronco não comprime o útero de uma vaca e facilita a execução do toque, são almofadadas garantindo proteção à carcaça do animal, gerando menos estresse e resultando em rentabilidade para o produtor.

Outro grande diferencial desse tronco, é o assoalho com piso antiestresse proporcionando ainda mais conforto e menos estresse ao animal.

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