Fêmeas Angus com rendimento de carcaça superior

Com a genética ABS e um sistema de produção focado no confinamento, uma fazenda do Mato Grosso alcançou um rendimento de 54,5% em um lote de fêmeas Angus.

Nas fazendas que apostam no confinamento como forma de potencializar os ganhos nas carcaças dos animais, um rendimento alto no abate é uma meta constante. Para alcançar esse objetivo, é necessário planejar cada etapa da criação com foco na eficiência. É esse aspecto que caracteriza a fazenda Santo Antônio, localizada em Barra dos Bugres (MT).

Sob o comando do criador Agostinho Sansão, que administra um rebanho de animais Angus e Nelore, a propriedade inclui o confinamento onde as vacas são engordadas para o abate. Dependendo da época, o local abriga entre 3200 e 4 mil cabeças. Recentemente, um lote de animais Aberdeen Angus foi escolhido para participar de um concurso do frigorífico Marfrig, com resultados impressionantes.

Os animais, com média de 24 meses de idade, entraram no frigorífico com 514 kg de peso vivo; após o abate, o peso registrado da carcaça foi de 280,13 kg, ou 18,67 arrobas.

Um cálculo rápido revela a surpreendente taxa de rendimento dos animais: 54,5%, comprovando a eficiência da criação.

Segundo o engenheiro agrônomo Júnior Sansão, neto de Agostinho, o resultado traduz o trabalho realizado na fazenda. “Estamos muito satisfeitos com os números obtidos, mas temos consciência que podemos melhorar ainda mais. Com a ajuda da genética e de uma dieta de qualidade, estamos cada vez mais próximos de oferecer uma carne premium para o mercado, alcançando um nicho de mercado e ocupando um novo patamar”, almeja.

O lote de animais utilizado possui genética 100% ABS fato que, segundo Júnior, contribuiu para o sucesso do alto rendimento de carcaça. “As novilhas abatidas são filhas do touro Final Product. A ABS é a nossa primeira e única parceira. Em relação ao Angus, usamos touros com índice econômico ABS XBlack, como o PL Monument, o Strongbox e o Solid Gold; já para o Nelore, apostamos em touros jovens e no IATFMax”, ressalta Júnior.

A escolha dos touros foi subsidiada nos mais de 40 anos de experiência do avô de Júnior, Agostinho, além da sabedoria técnica da equipe da ABS. Antônio Francisco Júnior, representante ABS na região de Juína (MT), explica que o rendimento registrado comprova as escolhas acertadas para o rebanho da fazenda Santo Antônio.

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“A equipe da fazenda usa genética ABS há sete anos. Este abate é importante porque comprova tudo aquilo que procuramos desde sempre. Agora, podemos direcionar o confinamento para um trabalho mais técnico”, afirma Antônio. Entre os serviços da ABS contratados para utilização no rebanho, está a avaliação por meio de ultrassonografia tecnologia que passou, também, a ser usada no confinamento.

O futuro reserva muitas novidades para a fazenda. Júnior afirma que 2018 foi um ano muito marcante para o desenvolvimento da empresa. “Demos muitos passos importantes. Começamos a usar a IATF nas fêmeas Angus F1, com touros Brangus, com o objetivo de aproveitar o melhor da genética e da precocidade da fêmea Angus, para criar e desmamar bezerros Brangus de qualidade, e abatendo essa fêmea antes dos 30 meses de idade com um bom peso e um bom acabamento de carcaça”, descreve.

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Fonte: ABS News (Edição Dezembro 2018)

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