A Laura Lobato, do Agronãomia, fala um pouco do mito de que os alimentos orgânicos tem mais nutrientes que os colhidos pela agricultura convencional.
Existe um mito muito antigo na agronomia sobre a diferença dos alimentos e convencionais. Essa informação atinge muitas vezes o consumidor, que pode ser enganado, e até o produtor convencional, que pode ter a sua imagem prejudicada.
De acordo com o diretor da autoridade europeia de segurança alimentar, a EFSA, doutor Bernhard Url, em termos de segurança alimentar não há nenhuma diferença entre os alimentos. A agricultura orgânica tem vantagens apenas na sustentabilidade.
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O valor alimentar está diretamente relacionado com sua composição química e energética, que é medida por meio da quantidade de açúcar, vitamina, gordura, entre outros nutrientes. Segundo o engenheiro agrônomo Valter Casarin, conhecer a quantidade desses valores é muito importante para manter uma dieta balanceada e saudável.
É muito comum dizer que os alimentos orgânicos são mais seguros, saudáveis e saborosos. No entanto, estudos revelaram que não houve diferença entre os dois no teor de vitamina C, magnésio, potássio, zinco, entre outros nutrientes. Segundo a mesma pesquisa, os maiores perigos são as intoxicações alimentares, bacterianas e virais que podem ser combatidas com higiene e controle.
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Não existem evidências suficientes para afirmar que os alimentos orgânicos são nutricionalmente superiores aos alimentos americanos. Isso acontece porque as plantas absorvem os nutrientes de forma específica, sejam elas orgânicas ou minerais.
É fundamental avaliar o solo, para saber se ele fornece todos os nutrientes necessários.
Segundo um experimento feito pela universidade de Stanford, não foram encontradas diferenças substanciais entre alimentos com adubação orgânica e convencional. Somente no caso do fósforo, foi relatada uma quantidade um pouco maior nos alimentos orgânicos. Os pesquisadores não conseguiram identificar frutas e vegetais cuja versão orgânica seja mais saudável.
Via Agronãomia
