Produção de leite no Sul vai, enfim, se normalizando

Produção de leite já retornou aos níveis normais observados antes do início da estiagem; em geral, os preços recebidos pelo leite foram considerados estáveis.

Na maior parte das regiões, a recuperação do estado corporal das matrizes e da produção de leite já retornou aos níveis normais observados antes do início da estiagem, devido à recuperação das áreas de campo nativo, das pastagens cultivadas anuais e perenes. Em contrapartida, as condições do tempo têm favorecido infestações significativas de carrapatos e mosca do chifre, levando a necessidade de tratamentos mais frequentes.

Em relação ao manejo reprodutivo, começam a ocorrer as parições, principalmente das novilhas, matrizes que terão lactação nos meses de inverno.

A disponibilidade de água atende à demanda dos animais, bem como as temperaturas amenas garantem conforto e possibilidade de acesso às pastagens, sem limitação de horários, porém a queda nas temperaturas e redução no fotoperíodo refletem em menor taxa de desenvolvimento das pastagens de verão, as quais também estão perdendo qualidade com a proximidade do encerramento do ciclo.

Em geral, os preços recebidos pelo leite foram considerados estáveis. Entretanto, o produtor tem manifestado preocupação com a elevação dos custos de produção.

Na regional de Caxias do Sul, os produtores seguem aproveitando as espécies forrageiras papuã, tifton ou as demais pastagens implantadas para o pastejo das vacas leiteiras. A silagem e o milho dessa safra estão com baixa qualidade nutricional, além de baixo rendimento, o que requer maior utilização de ração para corrigir desequilíbrios nutricionais do pasto.

Na regional de Soledade, os produtores preparam áreas e fazem semeadura de pastagens de aveia e trigo duplo propósito. As lavouras de milho tardio para a silagem apresentam bom potencial produtivo.

Na regional de Ijuí, a diminuição de animais em lactação não tem impactado na produção total da região, que segue em recuperação lenta após os efeitos da estiagem e com a tendência de concentração e confinamento dos animais.

Informações são da Emater, Rio Grande do Sul

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