Encontro online do GPB – Grupo Pecuária Brasil reuniu especialistas para debater sobre o papel das associações e a força que produtores e empresas do setor podem somar para fazer uma pecuária cada vez mais sustentável
Oferecer ferramentas de apoio ao trabalho desenvolvido no campo, debater e buscar objetivos comuns para uma pecuária cada vez mais sustentável, além de dar informações pertinentes a todas as áreas do agronegócio como nutrição, manejo, sanidade e preço balizador do boi gordo. Estas são algumas das frentes de trabalho desenvolvidas pelo GPB – Grupo Pecuária Brasil, que promoveu um encontro online com o tema central “A força do associativismo” e abordou o papel das associações e quais benefícios pode trazer para produtores e gestores do setor.
Para o diretor executivo da Estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI), uma iniciativa de sustentabilidade jurisdicional do Estado de Mato Grosso, Fernando Sampaio, a pecuária brasileira tem um futuro brilhante, tanto para atender o mercado interno como mercado internacional. No entanto, o que o setor necessita são de respostas concretas para os desafios atuais. “Ninguém lá fora acredita que o Brasil conseguirá atender a demanda de carne que o mundo precisa, por falta de respostas, entre elas as questões sanitárias. Mas, estou muito otimista com o que o Grupo Pecuária Brasil se propôs a fazer e está fazendo. Pela primeira vez temos um grupo de peso nacional no setor e a pecuária precisa dessa representação articulada. Reunir-se com outros setores e encarar os desafios”, ressaltou.
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“Ninguém consegue resolver tudo sozinho. Hoje já se tem essa consciência do ponto de vista do produtor, mas também dos elos que fazem parte da cadeia. Geralmente, todos os problemas de produção de carne caem no colo do pecuarista, mas as soluções estão fora da porteira como: regulamentação, financiamento, logística e uma série de desafios que envolvem a colaboração de outros elos da cadeia. Por isso, a sinergia entre produtores, governo e sociedade civil organizada é essencial”, pontuou.
Também participou do evento online o Diretor para América Latina de Sustentabilidade da Bayer Crop Science, Eduardo Brito Bastos. Ele apontou que um dos pontos para o sucesso no associativismo é estar aberto ao diálogo. “Ouvir casos de sucesso é importante, mas igualmente os de fracasso, pois isso também é aprendizado. Ouvir outras entidades comprometidas do setor também é primordial. É preciso que todos ajudem a derrubar os muros que nos separam e a usar esses tijolos para construir as pontes que precisamos para obtermos uma pecuária cada vez mais sustentável”, enfatizou.
A mediação do evento ficou por conta do gerente executivo de Desenvolvimento de Mercado na CRV Lagoa, presidente da Associação Nacional dos Programas de CEIP (CONCEIP) e diretor da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), Cesar Franzon.
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A iniciativa marcou o lançamento da campanha para novos associados do GPB e integra o “GPB em Ação” que é uma plataforma de comunicação atuante sob três pilares: informação de qualidade aos produtores, notícias do GPB e fortalecimento do Balizador de Preços do Boi Gordo, iniciativa que congrega, em detalhes, as informações dos próprios pecuaristas sobre negócios realizados com a indústria frigorífica.
O Grupo Pecuária Brasil nasceu em uma rede social por meio da troca de mensagens entre produtores paulistas e tornou-se uma entidade representando os pecuaristas do Brasil. Atualmente fazem parte do GPB 15.512 membros, de 380 cidades, 19 estados e Distrito Federal, além de integrantes de três países. No total, o grupo representa cerca de 2,6 milhões de cabeças de gado e abate 1,3 milhão de cabeças por ano.
