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Em 4 décadas produção agrícola cresceu quase 400%

O Ministério da Agricultura apontou em retrospectiva que em 40 anos, áreas agrícolas aumentam 33% e produção cresce 386%.

Em sua retrospectiva de 2019, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destacou que nos últimos 40 anos, enquanto a área ocupada pela agricultura aumentou 33%, a produção cresceu em torno de 386%. Além disso, segundo o Mapa, programas como o ABC Cerrado e o incentivo aos orgânicos e aos bioinsumos revelaram as novas tendências do agro brasileiro.

Com relação às principais ações implementadas neste ano, o ministério ressaltou a simplificação do acesso ao crédito rural, o fortalecimento do cooperativismo e da assistência técnica e o desenvolvimento de novos produtos com o auxílio da tecnologia e da pesquisa.

Preservação ambiental

No campo da sustentabilidade e da inovação, o Mapa mencionou a importância do projeto ABC Cerrado, uma política agropecuária focada na preservação ambiental e na mitigação de gases de efeito estufa.

Criado para difundir e incentivar adoção de práticas sustentáveis nas propriedades rurais do bioma Cerrado, a iniciativa beneficia produtores de Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Bahia, Piauí, Minas Gerais, além do Distrito Federal.

Até o momento, de acordo com o ministério, já foram capacitados pelo programa 7800 produtores, que passam a usar a tecnologia quando percebem o ganho muito rápido de produtividade. Mais de 93 mil hectares de pastagens foram recuperados. O Mapa anunciou ainda que deverá implementar o Plano ABC em outros biomas.

Paisagens rurais

Voltado para a recuperação ambiental produtiva do bioma Cerrado e a geração de renda, o projeto Paisagens Rurais, lançado este ano, vai capacitar e prestar assistência técnica e gerencial a quatro mil produtores rurais de nove estados e do Distrito Federal, orientando o agricultor para o cumprimento do Código Florestal Brasileiro.

Além disso, irá disseminar o uso de práticas de agricultura sustentáveis no bioma mais produtivo do Brasil e que guarda a maior parte da água portável do País. O programa, concebido em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, conta com o apoio do Bid e da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ).

Outros destaques

O Mapa também mencionou como destaque em 2019 o lançamento do Observatório da Agropecuária Brasileira, ferramenta desenvolvida em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que dará aos gestores amplo acesso a informações estratégicas para a tomada de decisões e elaboração de políticas públicas para o setor.

O ministério ressaltou ainda a conclusão do programa Bioinsumos, que irá sistematizar e fomentar serviços, tecnologias e outros processos desenvolvidos a partir de recursos renováveis e adotar práticas alternativas de produção agrícola, pecuária e aquícola, economicamente viáveis e ecologicamente sustentáveis, e chamou a atenção para o recente lançamento do projeto Inovação nas Cadeias Produtivas da Agropecuária para a Conservação Florestal na Amazônia Legal.

A iniciativa tem por objetivo levar inovação para as cadeias produtivas da carne, soja e madeira para que aumentem a produtividade e o valor dos produtos alinhados com o uso sustentável dos recursos naturais e conservação da floresta amazônica. O projeto será implantado de 2020 a 2024 em cinco estados: Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins.

Modernização

Na área de modernização do agro, o Mapa citou, entre outros avanços, o registro automático de bebidas, vinhos e derivados da uva, que agora pode ser feito em apenas uma hora (anteriormente demorava até 60 dias); a emissão, em um dia, dos certificados fitossanitários para cargas em contêineres (o tempo médio era de 10 dias); a integração, a partir de 1º de janeiro de 2020, dos serviços de defesa agropecuária federal, estaduais e da iniciativa privada, por meio do Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (e-Sisbravet); o desenvolvimento, pela Embrapa, de uma tecnologia inédita para combater a ferrugem asiática, e a integração de dados metereológicos que irá permitir o melhor planejamento de safras e a mitigação de riscos associados a eventos relacionados ao clima.

Fonte: Ministério da Agricultura

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