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Governo assina decreto de falência do produtor

Situação do produtor já passou de crítica para caótica e o governo, mais uma vez, esqueceu de olhar para o setor que mantém a economia do país

O produtor de leite é um dos mais afetados com o que podemos chamar de “falta de políticas públicas”, ou seja, um setor que movimento a economia do país e é responsável pela maior geração de empregos do agronegócio é também o maior prejudicado com o esquecimento do setor público.

Infelizmente, nos últimos meses, o que temos observado é um grande descaso das políticas públicas atingiu um pico de insatisfação dentro do setor diante do grande volume de leite que foi importado. As importações de Leite em pó equivaleram ao volume total importado de 155,6 milhões de litros, que foi 69% superior ao registrado em setembro, e 115% maior em relação a outubro de 2017.

Ano passado o Governo, juntamente com uma “Associação do leite”, assinaram um acordo de falência do produtor rural, onde diziam que a dívida seria prorrogada, infelizmente o que o produtor precisa é de políticas que o ajudem a fortalecer o setor e não de FALSAS promessas de adiamento de dívida. 

Veja o vídeo de um produtor que está mexendo com a cadeia produtiva do leite:

Diante de tantos descasos e falsas promessas, o produtor tem se unido, através das redes sociais e grupos de Whatsapp, para poder juntar forças e pressionar o governo diante de tantas barbaridade que o produto vem sofrendo. Alta dos custos e produção, baixa remuneração pelo leite produzido, altas taxas sobre o produto, dentre outras tantas preocupações que assolam o pecuarista.

Se você quiser fazer parte dessa campanha, acesse aqui: Construindo Leite Brasil

Veja o vídeo da Nilza Menezes, que já ganhou inúmeros compartilhamentos:

Campanhas no facebook:

Reprodução facebook
Reprodução facebook

“BRASIL fora do Mercosul já! Chega de tratar nosso povo com leite de baixíssima qualidade e atrapalhar o produtor e empresas nacionais. O Brasil importa “leite” em pó oriundo principalmente do Uruguai. Só serve para ser rehidratado e processado como UHT e vendido como “leite de caixinha”, sua qualidade é extremamente baixa causando inúmeras alergias por toxinas de microorganismos contaminantes antes de seu complexo processamento. Chega de tratar nosso povo como porcos de granja que só servem para pagar impostos.”

Preço Pago

O preço pago ao produtor é sempre o primeiro ponto de partida para qualquer matéria sobre o setor, fator esse que é justificado pelas práticas utilizadas pela indústria para “engabelar” o produtor. A sociedade acha que o produtor recebe altos preços pelo leite, já que a mídia sempre se preocupa em divulgar manchetes como “preço pago ao produtor tem alta pelo segundo mês consecutivo”, se esquecendo de mostrar a realidade que o produtor vive, dentro de um cenário de esquecimento por parte do governo e laticínios.

Segundo dados do Cepea, o preço pago ao produtor vem sofrendo queda a vários meses. Veja as imagens abaixo, elas confirmam o amargor que o produtor tem aguentado para se manter na atividade:

Resumindo

O produtor brasileiro tem amargado os altos custos de produção, falta de políticas governamentais e a queda no preço recebido pelo leite entregue aos laticínios. Independe disso, o produtor tem lutado para se manter na atividade, mesmo que, na maior parte, as suas contas estejam no vermelho.

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Com um produto de alta qualidade, o produtor de leite é o único que produz e entrega um a indústria sem saber o quanto irá receber por esse produto. Trabalhando, na maior parte do tempo, com uma promessa de melhoria que acaba assim que chega o boletim do leite, quando esse descobre que o aumento esperado ficará para, quem sabe, no próximo mês.

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