Os preços encerraram a última semana com grande firmeza, o que trouxe otimismo ao pecuarista e podem atingir o valor de R$ 330 nessa semana!
O mercado do boi fecha a semana com preços firmes e de olho no ritmo da demanda, interna e externa, pela carne. Avanço no consumo doméstico da proteína pode motivar busca por boiadas nas regiões pecuárias, estimulando nova onda de valorizações da arroba, observam os analistas do setor. Arroba tem fatores para sustentar o avanço das cotações!
A demanda de carne bovina se mostra positiva às vésperas do Dia dos Pais, algo já esperado, com alguma alta dos preços das carnes no atacado. Ainda há otimismo em torno do avanço da vacinação resultando em uma retomada mais consistente da atividade econômica.
Fechamento da semana
Em São Paulo, o valor médio para o animal terminado apresentou uma média geral a R$ 319,36/@, na sexta-feira (06/08), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 298,57/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 316,50/@.
Bovinos destinados ao mercado externo, são negociados a até R$322,00/@, preço bruto e à vista e a depender do lote. Entretanto, alguns pecuaristas já informam negociações de animais precificados a R$ 330,00/@.
“Há relatos no mercado de negociações acima das máximas vigentes (R$ 320/@ para o boi exportação), mediante o pagamento de prêmio pela arroba de grandes lotes, adquiridos para suprir a demanda de países europeus e asiáticos”, informa a IHS.
O Indicador do Cepea apresentou grande desvalorização no fechamento de ontem, trazendo revolta aos pecuaristas, os valores sofreram uma desvalorização de 6,13% e saltou de R$ 319,20/@ para o patamar de R$ 312,95/@. Essa é a maior queda dos últimos dias!
Escalas de abate preocupam a indústria
Após duas semanas consecutivas de aumento, a média nacional de escalas de abate apontou para uma tendência de redução. As indústrias de São Paulo, o sinal vermelho acendeu para a queda nos dias úteis das escalas de abate.
- Em São Paulo, as indústrias frigorificas observaram suas programações reduzirem em média em 2 dias úteis;
- As indústrias goianas enfrentaram situação parecida as paulistas, e observaram um recuo de 1,0 dia útil em suas programações de abate;
- Em Tocantins, a média das programações reduziram em 2 dias, o menor nível desde a primeira semana de junho/21;
- Por outro lado, em Minas Gerais, a média das escalas de abate registrou crescimento de 1 dia útil no comparativo semanal;
- Já os frigoríficos dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, conseguiram manter programados 8,0 dias úteis;
Consumo e pagamento de salário
Avanço no consumo doméstico da proteína pode motivar busca por boiadas nas regiões pecuárias, estimulando nova onda de valorizações da arroba, observam os analistas do setor.
O mercado interno segue apresentando ligeira melhora no consumo, principalmente após o Dia dos Pais. Somado a isso, o mercado vive os melhores dias do mês com o pagamento dos salários e aumento do pode de compra da população.
Do lado externo, apesar do recuo no mercado exportador em Julho, o valor elevado trouxe recorde de faturamento e, dessa forma, permite a indústria voltada a exportação oferecer mais pelos animais de até 30 meses de idade.
Mercado Futuro
Na B3, os contratos futuros do boi gordo apresentaram recuo em grande parte da curva, sendo que apenas o com prazo para dezembro teve alta. O vencimento para agosto passou de R$ 319,25 para R$ 318,05, do outubro foi de R$ 325,50 para R$ 325,40 e do novembro foi de R$ 329,35 para R$ 329,25 por arroba.
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No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos, assim como o sebo industrial, permaneceram estáveis nesta sexta-feira, informa a IHS. Por sua vez, o couro bovino registra alta de R$ 0,10/Kg, alcançando R$ 4,00/Kg.
O setor segue relatando procura aquém do esperado para a semana, em especial por parte dos distribuidores. O consumo da carne bovina no varejo segue apenas estável, sem indicar maior reação.
