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Já é hora de começar a planejar o trato do gado no inverno

Além da escolha das melhores variedades para silagem e do cálculo da quantidade suficiente que precisa ser produzido, o pecuarista precisa se atentar às lonas que vão garantir maior qualidade ao alimento do rebanho

Do início do outono brasileiro no dia 21 de março até o final do inverno em 23 de setembro, inicia-se a escassez de alimentação a pasto para o gado, por isso os pecuaristas precisam se planejar desde já sobre o que irão disponibilizar nos cochos durante a época de frio e seca. A melhor alternativa para fugir principalmente da alta dos insumos para alimentação, é garantir uma boa reserva de silagem, ou seja, é muito importante o produtor pensar na solução para evitar que a boiada perca peso com a falta de pastagem e, consequentemente, reduza a conversão de carne e leite.

Um bom planejamento começa com a compra da semente, insumos, organização, revisão de todo o operacional das máquinas e preparo da área onde será o plantio. Paralelamente, é fundamental ter em mente qual silagem vai fazer, se é de milho ou sorgo, qual o volume a ser produzido e qual o tamanho da área necessária que seja o suficiente para alimentar a quantidade de animais programada.

Hoje, a alimentação do gado em época de escassez se baseia basicamente em dois tipos de fontes: a energética, que são os grãos, amido e proteína; e a fonte de fibras que é a silagem. De acordo com Diego Schmidt, engenheiro agrônomo e inteligência de mercado do Grupo Nortène, os estudos comprovam que uma silagem bem feita, com fermentação desejada, com teor nutricional elevado e palatabilidade para o animal também desejável, pode suprir a demanda nutricional sem tanta dependência dos concentrados.

“Sempre terá que haver duas fontes, mas quanto melhor a qualidade da silagem, menor será a dependência dos concentrados, que é uma fonte de alimentação um pouco mais cara. Isso está totalmente ligado com a forma que o produtor vai condicionar a silagem, que por sua vez está diretamente ligado à qualidade da lona”, destaca o profissional.

Foto Divulgação.

Atenção com a lona

Uma silagem de alta qualidade não pode ter contato com o oxigênio, ela tem que ser bem vedada, bem adensada para que haja a fermentação anaeróbica, e isso está relacionado com a qualidade da lona. “É preciso uma lona que faça essa vedação, não só do oxigênio, mas também do excesso de calor e de luz, 100% virgem e com alto grau de resistência tanto mecânica, quanto de luz solar”, explica o agrônomo.

A Silagem Hals, quem tem o selo de qualidade Nortène, tem uma formulação e aditivação exclusiva. Esses aditivos, inclusive o Hals – uma definição israelense que significa “Hindered Amine Light Stabilizer”, em português “estabilizante de luz à base de amina” -, são de tecnologia exclusiva que evita o craqueamento muito comum e vai ajudar no combate à degradação pela luz solar. Assim, o produto tem mais resistência mecânica e mais durabilidade no campo.

Além disso, é um material 100% virgem, que vai impedir a entrada de oxigênio na silagem para que ocorra a fermentação anaeróbica de alta qualidade. As perdas superficiais ocorrem justamente por essa vedação malfeita ou pelo uso de material de silagem de baixa qualidade.

Há alguns estudos que revelam perdas de mais de 10% da superfície e isso impacta de duas formas para o pecuarista. Primeiro, o próprio produto que ele está perdendo já é um prejuízo, e segundo, esse insumo sendo perdido, automaticamente não vai ser oferecido ao animal. “O pecuarista tem que estar ciente que ele precisa fazer tudo de forma correta, além da escolha de uma boa lona é preciso se atentar desde o espalhamento da silagem, o seu adensamento e depois a cobertura e vedação total”, reforça Diego.

Com uma lona de alta qualidade, a silagem vai ter um valor nutricional muito grande e uma palatabilidade boa também, que é o sabor que o animal sente ao se alimentar. “A conversão em leite ou em carne de tudo que o animal comer vai ser muito maior por conta desse conjunto de qualidade. É possível produzir uma digestibilidade até 6% maior em amido e até 30% maior em fibras. Isso se converte totalmente em produtividade”, finaliza Schmidt.

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