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Robô de ordenha para vacas

Tecnologia de automação em robô de ordenha oferece maior eficiência produtiva à propriedade leiteira; sistema dá ao produtor uma série de informações

A Lely é referência no mundo em soluções em automação para as atividades relacionadas ao manejo e instalações para vacas leiteiras, desde a ordenha até a limpeza. Os equipamentos são pensados para funcionar de maneira eficiente, utilizando-se da combinação do que há de mais moderno em hardware, software e eletrônica embarcada aplicada. Tudo isso para proporcionar ao produtor de leite uma série de informações que o ajudarão a gerenciar melhor a sua propriedade, além de suprir a mão de obra escassa no setor.

Lely--Lely-Duitsland-Varelman-Service-en-techniek- Astronaut A5
Foto: Divulgação

A última geração de robôs de ordenha da Lely é o atual marco em tecnologia no mundo da produção leiteira. Mas, como explica o engenheiro mecatrônico e suporte Técnico de Ordenha e Resfriamento da Lely, Vinícius Ferreira da Silva, o Astronaut A5 não nasceu pronto. “Foram décadas de estudos intensos e constantes melhorias, evoluindo a cada nova geração até que pudesse alcançar esse patamar. Hoje ele é uma composição de bons materiais com dezenas de atuadores e sensores, que, unidos a uma boa eletrônica e operados por bons softwares, são capazes de realizar um trabalho integrado e eficiente”.

Mas, como é que uma ordenha ocorre? Como a máquina utiliza toda a sua tecnologia de forma integrada para realizar uma ordenha do início ao final?

“A ordenha ocorre de forma voluntária, pois as vacas têm acesso livre ao robô. O seu grande motivador, no entanto, é o fornecimento da ração concentrada, disponível conforme a curva de alimentação previamente configurada no T4C (Time for Cows), o grande cérebro de todo o sistema de ordenha robotizada da Lely”, detalha Silva.

O T4C é um programa que roda num computador desktop comum e onde o produtor/usuário tem acesso a todas as informações geradas pelo robô de ordenha, como, por exemplo, as produções de cada vaca, a qualidade do leite de cada animal, os avisos de atenção para saúde de úbere, as taxas individuais de ruminação e movimentação, e muitas outras informações importantes, todas disponibilizadas numa interface amigável e de fácil entendimento. É no T4C também que o usuário insere os dados necessários para o sistema, como informe de tratamentos de saúde, configuração das tabelas de alimentação, adição ou remoção de vacas do sistema, informes de partos, entre outros dados.

Lely--Lely-Duitsland-Varelman-Service-en-techniek- Astronaut A5
Foto: Divulgação

Como fica na prática?

O engenheiro mecatrônico da Lely, Leonardo de Oliveira, explica que quando uma vaca entra no robô de ordenha ela é detectada pela câmera 3D posicionada no topo do box, gerando uma imagem tridimensional que consegue saber com precisão qual a sua posição. Assim que a vaca é detectada, o portão de entrada é fechado e imediatamente inicia-se a leitura da TAG desse animal para que o robô possa então identificar a vaca.

“Cada vaca usa um colar de identificação que coleta dados de ruminação e de movimentação, com microfones e osciloscópios, dados que são processados posteriormente pelo T4C para, por exemplo, detectar cio e avisar o melhor momento para inseminação, dentre outras funcionalidades. Quando a TAG é lida, o T4C envia ao robô os dados de ordenha, alimentação e coordenadas dos tetos específicos daquela vaca e toma nesse momento a decisão de liberá-la, caso ainda não esteja no momento ideal para que ela seja ordenhada ou iniciar o processo de ordenha”, detalha Oliveira.

Caso o sistema habilite a vaca dentro do box, o robô inicia então todo o processo de ordenha. A ração concentrada começa a ser despejada no comedouro do robô. Nesse momento o braço do robô fará o escaneamento dos tetos, garantindo uma localização precisa e em tempo real de cada um, por meio de raios laser para que seja feita a escovação e o acoplamento.

Já no interior do braço há um outro time de componentes trabalhando juntos para coletar e descartar os primeiros jatos de leite (9 mL) de cada quarto, cortar ou liberar o vácuo, dando independência para cada quarto com relação à ordenha, e analisar a qualidade do leite em tempo real.

“Todas as informações desta ordenha são então disponibilizadas no T4C, que reúne as demais informações da propriedade, faz seu processamento, análises e cálculos de forma a prover o produtor de dados. Isso oferece subsídios para que ele faça o manejo de forma mais eficiente e mais precisa, sem perder tempo, otimizando a produtividade para que consiga se dedicar ao que realmente interessa, deixando o trabalho pesado para o Lely Astronaut A5 fazer e muito bem feito”, reforça.

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