Soja e milho voltam a recuar no mercado interno

Segundo a Agrifatto, o Meio-Oeste dos EUA registra piora das condições das lavouras e desconfiança sobre o acordo Rússia-Ucrânia movimentam pregão da CBOT.

No mercado físico de milho a semana iniciou com baixo volume de negócios e a saca foi comercializada na média de R$ 80,00/sc em Campinas/SP. Na B3, o dia foi de valorização para os futuros do cereal e o vencimento para set/22 ficou avaliado em R$ 83,87/sc, alta de 1,10%.

Com uma média de 190,03 mil toneladas embarcadas diariamente, as exportações de milho da última semana ficaram em 950,16 mil toneladas, um recuo semanal de 1,8%. Até o momento, foram enviados ao mercado internacional 2,87 milhões de toneladas do cereal em jul/22, 156% a mais que o mesmo período em 2021.

Boi Gordo

A última semana de julho iniciou com o mercado físico do boi gordo se mantendo em estabilidade, com isso a arroba continuou a ser comercializada na média de R$ 310,00 no estado de São Paulo, e as demais praças acompanhadas também seguiram sem novas alterações. Na B3 os contratos voltaram a se valorizar no primeiro pregão da semana, o futuro com vencimento para jul/22 encerrou o dia cotado a R$ 320,75/@, com uma variação de 0,31%. 

Durante a última semana foram exportadas 40,54 mil toneladas de carne bovina in natura, o que representa uma queda de 10,44% no comparativo semanal.

Dentro dos 16 dias úteis de jul/22 já foram embarcadas 129,67 mil toneladas da proteína bovina, 0,63% a menos que o mesmo período no ano passado. Com o resultado da última semana, já se traça uma expectativa de embarques de mais de 160 mil toneladas em todo o mês de jul/22.

Soja

Com o dólar voltando para próximo dos R$ 5,35, os preços da soja recuam no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 184,00/sc.

Durante a última semana foram exportadas 1,23 milhão de tonelada de soja, um recuo de 49,23% no comparativo semanal. Dentro dos primeiros 16 dias úteis de jul/22 foram embarcadas 6,26 milhões de toneladas da oleaginosa, 10,85% a menos que o mesmo período no ano passado.

Fonte: Agrifatto

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