Prejuízo com ataque de javalis? Veja como proteger a lavoura

Diz-se que uma espécie é agressiva quando causa estragos severos ao meio ambiente, nesse caso o ataque de Javalis fez dele uma praga prejudicial ao nosso país.

Quem desenvolve atividades no campo, voltadas para a agricultura ou agropecuária, tem que lidar constantemente com inúmeras adversidades. Entre elas, temos o desafio de proteger a lavoura e as pastagens contra ervas daninhas, pragas e espécies invasoras. Essa tarefa é árdua, mas comumente bem-sucedida. Mas e quando a espécie invasora é muito agressiva? Veja como proteger a lavoura do ataque de Javalis!

Diz-se que uma espécie é agressiva quando causa estragos severos ao meio ambiente, e quando o assunto é javali pantaneiro — também conhecido como porco monteiro —, a situação fica séria. Além de destruir plantações e atacar rebanhos, ele é feroz e, caso se sinta ameaçado, pode ser violento.

A espécie tem causado prejuízos em diversas propriedades no país, preocupando os produtores. Continue com a leitura e entenda como é possível proteger a fazenda contra ataques de javalis!

Como os javalis chegaram ao Brasil?

O javali, que tem nome científico Sus scrofa, é nativo da Europa e foi trazido para o Continente Sul-Americano no século XVI, na época em que o comércio e as grandes viagens ao redor do mundo se intensificaram.

Já o porco chegou ao Brasil junto com os portugueses, em 1532. Sabe-se, também, que os animais levados à América do Norte por Cristóvão Colombo alcançaram o Equador, o Peru, a Venezuela e a Colômbia. Há, ainda, registros da introdução dos porcos na Argentina e no Uruguai.

Na década de 1990, suinocultores brasileiros cruzaram javalis selvagens com seus suínos para obter híbridos resistentes. Repare, por exemplo, como os suínos têm a parte posterior do corpo muito mais desenvolvida que a anterior — ao contrário dos javalis, que apresentam a dianteira mais vigorosa para escavar e atacar.

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Lavoura de milho é alvo de ataques de javalis em Capão Alto/SC — Foto: Celso Tavares/G1

Esses cruzamentos deram origem ao suíno moderno que conhecemos hoje — que tem nome científico Sus scrofa domesticus —, porém, em 1998 o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) proibiu a importação e a criação de javalis e, como resposta, os produtores soltaram os animais. Fora isso, alguns ainda fugiam.

Esses animais formam uma população crescente de porcos selvagens que avança progressivamente pelo território nacional. Eles estão em 12 estados brasileiros e os que mais têm problemas são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul da Bahia, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Quais são os impactos causados pela espécie?

As espécies introduzidas ou invasoras são aquelas que não são nativas de alguma região e, por não apresentarem predadores naturais que controlem a sua população, se instalam e se espalham com facilidade e muita rapidez. Esse é o caso do javali, que tem enorme sucesso adaptativo.

Outro ponto forte da sua adaptação é o fato de a espécie conseguir cruzar com os suínos domésticos, gerando descendentes férteis. E com as altas taxas de fertilidade das matrizes em nosso país, os porcos selvagens conseguem se reproduzir em uma velocidade espantosa.

Muito disso se deve ao hábito onívoro dos javalis, isto é, eles têm uma dieta generalista, alimentando-se de plantas (folhas, tubérculos, raízes, nozes, sementes, frutos e produtos agrícolas em geral) e também de animais (silvestres e domésticos), caso não encontrem outra fonte de alimento. Então, fica muito fácil entender tamanha necessidade de proteger a lavoura e a fazenda, não é mesmo?

Os javalis também são considerados engenheiros de ecossistemas, por terem uma grande capacidade de modificar o ambiente. Ao chafurdar o solo em busca de alimento, eles remexem, criam fossos e buracos no substrato — e com um número elevado de animais essas alterações são bastante significativas.

Além disso, eles são responsáveis pela contaminação de cursos d’água e possível transmissão de doenças, e o desequilíbrio ecológico que causam prejudica a reprodução das espécies nativas da região. Ou seja, eles impactam fortemente o meio ambiente e geram grandes prejuízos para os produtores.

Nesse cenário, o javali é considerado uma das 100 piores espécies invasoras do mundo pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) — tanto em função dos danos que provocam quanto pela dificuldade do seu manejo.

Como proteger as lavouras contra os ataques de javalis?

Por ser uma grave ameaça à conservação da biodiversidade brasileira e por causar prejuízos econômicos, o controle da população de javalis é urgente. Contudo, a caça só é permitida quando uma superpopulação de porcos selvagens é identificada em alguma área.

Nesses casos, o produtor deve fazer um registro junto ao Cadastro Técnico Federal (CTF), pois existem regras estabelecidas pelo IBAMA que permitem que o manejo e o controle dos javalis por meio da caça sejam realizados apenas por pessoas autorizadas. Além disso, é claro, o produtor precisa ter autorização para porte e uso de arma de fogo. Depois do manejo em campo, é preciso entregar relatórios para o IBAMA.

Contudo, se o seu objetivo não for ir a campo atrás dos animais, nem ficar de tocaia aguardando por eles, a melhor maneira de proteger a lavoura e o rebanho na fazenda é manter os porcos selvagens afastados por meio de barreiras físicas, como cercas de arames. Até porque o Brasil tem em torno de 150/180 mil manejadores cadastrados, mas não é o suficiente para livrar-nos dos riscos que a espécie representa.

A Belgo desenvolveu um produto na linha de cercas prontas que é um forte aliado contra as invasões de javalis: a tela Belgo Japorco®. Trata-se de um produto inteligente e versátil que tem múltiplas aplicações, entre elas proteger a lavoura e os rebanhos contra esses animais selvagens.

Foto Divulgação.

Quais os benefícios de utilizar os produtos Belgo para se proteger do ataque de javalis?

A Belgo Javaproco® traz os seguintes benefícios para o produtor:

  • tela com 10 fios na horizontal, impedindo a passagem do animal;
  • alta durabilidade devido a camada pesada de Bezinal (liga especial de Zinco + Alumínio);
  • alta resistência ao impacto de animais de médio e grande porte;
  • fácil instalação e manutenção (veja como é fácil montar as cercas prontas da Belgo).

O produtor rural já atravessa inúmeras adversidades para manter o seu negócio em pleno funcionamento e, definitivamente, não pode ficar à mercê de ataques de javalis. Para proteger a lavoura e o rebanho desse risco, o ideal é mantê-los a salvo por um cercamento de qualidade.

Fonte: Arames Belgo

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